Patrulha Escolar já prendeu 453 pessoas

Nos primeiros quatro meses deste ano, a Patrulha Escolar já prendeu 453 pessoas envolvidas em algum tipo de delito nas proximidades de escolas públicas e privadas do Paraná. Nesse período, 69 armas – brancas e de fogo – foram apreendidas. Só em Curitiba e Região Metropolitana, oitocentas ocorrências foram registradas, com a prisão de 31 pessoas.

As principais ocorrências são o uso e tráfico de drogas, ação de marginais, corrupção de menores, violência sexual, furtos e roubos. “Os policiais militares interagem com as escolas e muitas vezes, além do trabalho de prevenção de ocorrências, atuam em palestras sobre normas de segurança para alunos, pais e professores”, explica o capitão César Alberto Souza, chefe do setor de planejamento do Comando de Policiamento da capital.

Segundo ele, as viaturas da Patrulha Escolar fazem rondas constantes nas proximidades de escolas, principalmente estaduais e municipais. “Esse trabalho é muito importante para levar mais segurança e ajudar no desempenho escolar. Os alunos podem estudar em paz, sem se preocupar com a violência fora da sala de aula”, diz o capitão Souza.

O diretor do colégio estadual Felippe de Souza Miranda, em Curitiba, Sérgio Renor, diz que alunos e professores sabem que podem contar com a Patrulha Escolar. De acordo com ele, a constante presença das viaturas nas proximidades da escola é sinônimo de segurança a todos. “Sentimos a segurança na porta da escola. Isso faz com que os alunos estudem mais tranqüilos, pois sabem que irão para casa em paz”, afirma.

Cidades pequenas

Mesmo nas pequenas cidades a Patrulha Escolar está presente. Em Palmeira, na região dos Campos Gerais, próximo a Ponta Grossa, os estudantes sabem da importância desse tipo de policiamento. A estudante Carolina Batista, do Colégio Estadual Dom Alberto Gonçalves, diz que, no começo, os alunos não sabiam por que os policiais ficavam nas proximidades da escola. “Mas os policiais fizeram palestras na escola e explicaram a importância da segurança na porta da escola. Até as briguinhas, que muitas vezes aconteciam na saída do colégio, praticamente acabaram e todo mundo se comporta melhor”, conta Carolina.

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