Pastor nega ter violentado garotinha de dez anos

O pastor da Igreja Batista do Sétimo Dia, Aparecido de Souza, 72 anos, acusado de abusar sexualmente de sua vizinha, uma garotinha de apenas 10 anos, apresentou-se na Delegacia de Bocaiúva do Sul, e alegou ser inocente. O delegado Sebastião Gaspar adiantou que irá pedir a prisão preventiva do acusado, já que am vítima afirma que sofreu violência sexual, o que foi constatado por exames de conjunção carnal.

A mãe da menor, M.R., diz que após este episódio vai mudar de Bocaiúva do Sul. “Viemos para cá pois tivemos informações que era uma cidade tranqüila para criar nossas filhas. Agora a minha filha mais nova não mais quer ir para a escola”, salientou a mulher. Ela também registrou queixa na delegacia contra uma das filhas do pastor, que foi até a sua casa ameaçá-la caso insistisse na denúncia. “A casa que eu moro é do pastor. Eu aluguei. Agora eles querem que eu saia dela. Quero ir embora, mas de vítima estamos sendo tratadas como criminosas”, desabafou.

Denúncia

Na sexta-feira, a mãe da menor teve que levar a filha mais velha, de 12 anos, ao médico. A menina tomou três vacinas na escola e teve reações alérgicas. Segundo ela, o pastor se propôs a ficar com a menina de 10 anos, enquanto os pais socorriam a mais velha, que foi levada para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. Quando a família retornou, às 22h, a violência sexual contra a garotinha já tinha acontecido.

A mãe achou estranha uma lesão próxima ao rosto da garota e a menor acabou relatando as cenas de violência a que foi submetida durante a ausência dos pais.

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