Transcorridos dez meses do assassinato do empresário Carlos Fernando de Modeste, 21 anos, com um tiro no peito, por dois ladrões, na Cidade Industrial, até hoje a polícia não conseguiu esclarecer o crime. As investigações levadas a efeito pela Delegacia de Furtos e Roubos não tiveram nenhum sucesso e a família da vítima, desolada com os resultados, pede ajuda às autoridades para que os criminosos sejam presos.

Carlos Fernando trabalhava com o pai – José Carlos de Modeste – na empresa de propriedade da família, a Plazcop, situada na CIC. Em 5 de abril do ano passado, dia de pagamento dos funcionários, dois homens encapuzados pularam o muro dos fundos e invadiram o escritório, exigindo dinheiro. No entanto o pagamento ainda não havia chegado. Um dos ladrões passou a agredir José. Carlos saiu em defesa do pai e levou um tiro no peito, disparado pelo outro criminoso. Ambos fugiram, sem nada levar.

Desde então a família tem feito diversos apelos à polícia, para que identifique e prenda os responsáveis. “Ele morreu trabalhando, lutando por um futuro melhor. A gente não se conforma com isso”, disse o avô do rapaz, Wiro Tribess, 73 anos, que até hoje não se conformou com a situação. “Além de não termos mais o nosso neto, ainda não temos uma resposta da polícia para o caso”, lamentou. Os delegados que investigam a ocorrência alegam à família não dispor de equipes para levar adiante uma investigação mais rigorosa e chegaram a sugerir que os parentes dessem dinheiro para que alguns “informantes” fossem subornados de forma que o nome dos criminosos viesse à tona.

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