Paraguaios presos levavam droga na bateria do carro

Ao transportarem três quilos e meio de cocaína, dentro da bateria de um Corsa, os paraguaios Melciades Aldana, 29 anos, e Domingos Ramon Lopes, 32, foram presos em flagrante por tráfico de drogas, por policiais federais. A droga, segundo a polícia, seria entregue a Rosalvo Rosa, mais conhecido como “Negão”, que conseguiu escapar após trocar tiros com os policiais.

Segundo informações da assessoria de imprensa, a Polícia Federal chegou aos paraguaios através de uma denúncia anônima, feita ao setor de inteligência da PF. De acordo com o informante, a cocaína iria chegar em Curitiba, no Corsa, cor vinho, placa GRI-7884, de Campo Grande (MS), de propriedade da mulher de Ramon.

Diante da denúncia, policiais federais ficaram de campana nas proximidades do Parque Barigüi, aguardando a chegada dos supostos traficantes. Após localizarem o Corsa, passaram a fazer o acompanhamento. O primeiro contato dos paraguaios foi feito em um posto de gasolina, com um menor – de 17 anos -, momentos em que agentes federais fizeram a abordagem.

Tiros

No decorrer dos trabalhos, os federais apuraram que o encontro com “Negão” seria nas proximidades de uma oficina mecânica, em Colombo, local em que a droga seria retirada e o dinheiro entregue. “Com a indicação dos paraguaios e do menor, os policiais chegaram ao local exato e logo depois notaram a chegada de um Gol branco”, salientou Artur Almeida, da assessoria de imprensa da PF. Ele disse que, como “Negão” já foi preso pelo mesmo crime em 1999, foi reconhecido. Na tentativa de escapar da prisão, ele arrancou o Gol e desferiu tiros contra os federais, que revidaram. Houve perseguição e, durante a fuga, “Negão” caiu com o carro em uma valeta. Ele abandonou o veículo e continuou fugindo a pé.

Droga

Para encontrar a droga escondida no carro, os agentes levaram quase cinco horas. A cocaína estava dentro da bateria do carro, que foi esvaziada e substituída por uma bateria de motocicleta, de tamanho menor. Os paraguaios iriam receber R$ 3 mil no momento em que entregassem a droga em Curitiba.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações continuam no sentido de localizar e prender Negão, que teve sua prisão preventiva solicitada à Justiça.

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