Oficial diz que não sabia da munição

O tenente-coronel Walter dos Santos Paraíso, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, falou ontem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas sobre a sua prisão, no último dia 16 de maio, em Foz do Iguaçu, em um veículo com munição para fuzil e cerca de 6 mil cartuchos. Ele informou que não sabia da existência de munição no interior do veículo, que teria sido emprestado por um pastor.

O objetivo da viagem em que foi preso, segundo ele, seria levar um conhecido do bairro onde morava, em Bangu (RJ) até a Foz do Iguaçu (PR). Ele receberia R$ 1 mil desse conhecido, de nome Djalma, para dirigir o veículo.

Convite

O tenente-coronel, que chorou diversas vezes durante o depoimento, disse que convidou a namorada, Taís Alves da Silva, de 18 anos, para acompanhá-lo na viagem e evitar que ele dormisse no volante durante o percurso. Paraíso disse que o último contato que teve com o suposto conhecido foi quando os três pararam em um hotel, em Foz do Iguaçu. Quando o casal acordou, no entanto, Djalma já havia deixado o estabelecimento.

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