Nua e estrangulada na Caximba

Junto a uma calça preta e uma calcinha cor-de-rosa, que supostamente estaria vestindo, uma mulher – identificada à noite como Michele Virginia Casagrande, 23 anos, moradora no Conjunto Caiuá – foi encontrada morta, às 7h30 de ontem. Nua da cintura para baixo, a vítima estava caída na beira da estrada que liga a BR-116 ao aterro sanitário da Caximba. As possibilidades de estrangulamento e violência sexual são bastante consideradas pela polícia.

A Polícia Militar foi avisada do crime por um homem que tirava terra na região, que é completamente deserta e escura à noite. A jovem, que não portava qualquer documento, vestia apenas uma camiseta turística de Balneário Camboriú (SC) e meias brancas. Além da calcinha e da calça, uma blusa de moleton preta, um manual de instruções de telefone celular e alguns panfletos ficaram ao redor ao cadáver.

Estrangulada

Para o perito Victorio Librelon, da Polícia Científica, o crime ocorrera entre a noite de domingo e a madrugada de ontem. Ele detectou marcas típicas de estrangulamento no pescoço da moça, mas prefere aguardar o exame de necropsia para determinar a causa da morte. Da mesma forma, a hipótese de que ela fora estuprada ainda será avaliada pelo Instituto Médico Legal. Externamente, o perito não pôde verificar se havia ou não sinais de violência sexual. A pequena saliência do ventre da jovem deixou outra dúvida: se ela estava ou não grávida.

Na beira da BR, que fica a 300 metros do local do crime, várias garotas de programa circulam à procura de caminhoneiros. As roupas pouco chamativas da vítima, porém, apontam para a possibilidade dela não ser garota de programa. “Motoristas que transitam pela região dizem que a jovem é de outro lugar”, disse o cabo Denílson, da Polícia Militar. A investigação do caso fica por conta da Delegacia de Homicídios.

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