Nova hipótese para chacina em Campina Grande do Sul

Os corpos de quatro das cinco vítimas da chacina ocorrida na noite de domingo, na Vila Sapo, em Campina Grande do Sul, foram enterrados na manhã de ontem. Os irmãos Marcos dos Santos, 24 anos; Maria Dirce Rodrigues dos Santos, 42, e Antônio Rodrigues dos Santos, 39, foram sepultados no Cemitério Ecológico Jardim da Colina, em Colombo.

O enterro de Edison Emanuel de Oliveira, 20, foi no Cemitério da Jaguatirica, em Campina Grande do Sul. O corpo de Leandro Rodrigues dos Santos, 18, permanece no Instituto Médico-Legal (IML), devido à falta de documentação.

Familiares dos irmãos apresentaram outra hipótese para a carnificina. Além da dívida com o tráfico de drogas, a possibilidade de vingança foi levantada. A chacina, segundo os parentes, teria relação com o assassinato de Adriano “Pinóquio”, estrangulado na véspera do Natal, às margens da BR-116, próximo da Vila Sapo.

Namoro

De acordo com os parentes, “Pinóquio” era namorado de Rosicleri Rodrigues dos Santos, que foi ferida na cabeça, durante a fuzilaria, e permanece internada no Hospital do Trabalhador.

“Provavelmente a chacina foi praticada pelas mesmas pessoas que mataram o ‘Pinóquio’”, disse um familiar. No entanto, ninguém quis revelar o motivo do crime.

A polícia de Campina Grande do Sul informou que trabalha com diversas hipótese. “Também é possível que a chacina tenha relação com o furto de uma motosserra praticado por duas das vítimas. Eles teriam revendido o objeto e trocado por droga no dia do crime”, revelou o superintendente Danilo Tozzi.

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