Negociavam jaquetas que foram roubadas

Oito mil jaquetas roubadas foram apreendidas por policiais da Delegacia de Estelionato. Parte da mercadoria estava sendo vendida no Supermercado Condor e a outra em uma loja no Shopping Total. Os proprietários da loja foram indiciados por receptação pela delegada Margareht Motta e liberados. Os comerciantes alegaram que compararam as jaquetas de Mário Fogaça, que é procurado pela polícia e se intitula delegado da Polícia Federal, e assessor de um deputado paranaense.

Margareth, que prefere não divulgar o nome dos comerciantes, informou que eles abriram uma loja no Shopping Total para vender a mercadoria e anunciaram como couro ecológico a um preço de R$ 29,90 a unidade. “Prefiro não divulgar o nome deles porque apresentaram notas fiscais e também podem ter sido enganados”, relato a policial. Ela disse que o produto foi descoberto pela vítima que teve a carga roubada e viu as jaquetas expostas na rede de supermercados e avisou a polícia. “A apreensão foi na quinta-feira. Ouvimos os responsáveis pelo estabelecimento, que apresentaram notas fiscais e contaram de quem haviam comprado. Hoje (ontem) pela manhã achamos a outra parte da mercadoria em uma loja no shopping”, relatou. Ela disse que foram os proprietários da loja que venderam a mercadoria para a rede de supermercados. Com o restante eles abriram a loja. A delegada disse que as investigações continuam no sentido e localizar e prender Mário Fogaça e identificar o restante da quadrilha.

Roubo

A carga de jaquetas foi roubada em novembro do ano passado, quando uma carreta fazia o trajeto entre Paranaguá e São Paulo e foi desviada para uma chácara em Campo do Tenente. Em Março deste ano, policiais da Delegacia de Estelionato receberam uma denúncia anônima de que a carreta estava escondida na propriedade rural. Eles se dirigiram até o local, mas só encontraram uma carga de doces roubada. As jaquetas foram retiradas do local horas antes. Os policiais descobriram que a chácara era usada para esconder cargas roubadas e que pertencia a Mário Fogaça, que seria chefe de uma quadrilha que age no Paraná e São Paulo. Depois disso a polícia não teve mais notícias da carga de jaquetas. (VB)

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