Motorista assassinado a tiros no ponto de ônibus

A luz do dia não intimidou os assassinos do motorista Zumar Alves, 36 anos. Ele foi executado às 15h de ontem enquanto esperava o ônibus em um ponto do Interbairros na Rua José Rodrigues Pinheiro, no Pinheirinho. A vítima foi pega de surpresa e morreu segurando a ficha de vale-transporte em uma das mãos. O motivo do crime ainda é um mistério, mas segundo a Polícia Militar, Zumar – que estava desempregado – já tinha antecedente criminal por receptação.

O modo de agir dos assassinos impressionou a polícia, pois a execução foi efetuada à tarde, em uma área residencial, numa rua de bastante movimento e em um ponto de ônibus na frente de várias casas, com grande possibilidade de os autores serem vistos cometendo o crime. Mas nenhum desses fatores inibiu a ação dos criminosos.

Crime

Segundo informações repassadas por familiares, o motorista residia nas proximidades de onde foi assassinado. No início da tarde foi visto em um bar na companhia de um amigo conhecido por Maicon. Poucas horas depois a família foi informada de que ele estava morto. Não há notícias se ao ser alvejado Zumar estava acompanhado por alguém.

De acordo com o tenente Goulart foi levantado que a vítima estava à espera do coletivo quando um Monza de cor escura parou em frente ao desempregado com dois indivíduos dentro. “Eles estariam armados e encapuzados”, disse o policial. Pela marca de sangue na calçada e de um disparo na parede, a vítima foi baleada pela primeira vez quando estava no ponto de ônibus. Tentou sair correndo, mas logo foi atingida por outros disparos e morreu na calçada. O Siate chegou a dar atendimento à situação, mas já encontrou o motorista em óbito.

Pelos levantamentos no local, Zumar foi atingido por no mínimo três tiros: cabeça, pescoço e peito. Cinco cápsulas deflagradas de calibre 38 foram recolhidas do local e mais uma intacta. Ao lado do corpo também foi encontrado um celular, cuja procedência não foi averiguada.

Sem problemas

Segundo alguns familiares que estavam no local, a vítima não tinha problemas com drogas e nem inimizades. “Ele nunca contou se estava sendo ameaçado por alguém”, relatou o irmão José Antônio.

A Polícia Militar realizou diligências pela região à procura dos marginais mas não obteve êxito. No local, além da PM, estiveram presentes investigadores da Delegacia de Homicídios e da Polícia Científica. A DH fica responsável pelo caso.

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