Motoboy morto por bandidos

Para não perder o seu meio de trabalho, o motoboy Adalto Júnio Jacob, 21 anos, se jogou sobre o assaltante que o ameaçava com uma arma e perdeu a vida. O tiro atravessou-lhe o peito e ainda atingiu a barriga do amigo da vítima Anderson Sola dos Santos, 20 anos. Adalto deu alguns passos antes de cair, agonizando, na Rua Willian Booth, próximo do cruzamento com a Pastor Carlos Frank, Boqueirão, às 21h45 de sexta-feira.

Anderson conseguiu entrar em casa junto com outro amigo, enquanto os assaltantes fugiam a pé, rumo ao terminal do Boqueirão. Ele foi socorrido pelo Siate e levado ao Hospital do Trabalhador com ferimentos médios. Segundo a perita Jussara, da Polícia Científica, os bandidos usaram uma arma de grosso calibre e o tiro foi deflagrado à queima-roupa, o que comprova a reação do motoboy. Eles foram descritos como jovens, de aproximadamente 20 anos, morenos, de estatura mediana, vestidos com calças pretas, um com uma jaqueta e uma touca e outro com uma blusa e um boné, também pretos.

Conversa

Conforme apurado pelo cabo Marçal e soldados Celino e Sérgio, do Regimento de Polícia Montada, RPMont, os amigos estavam reunidos em frente à casa de Anderson, quando foram abordados pelos dois assaltantes. Adalto, Anderson e outro amigo conversavam sobre a possibilidade de irem a um baile naquela noite e esperavam outros amigos, junto ao veículo do motoboy, uma Honda Titan.

Os investigadores Henrique e Elsira, da Delegacia de Furtos e Roubos, colheram informações sobre o caso com as testemunhas, mas conseguiram apenas a descrição superficial dos criminosos. Moradores próximos contaram que viram os dois correndo pela Rua Pastor Carlos Frank, em direção à Avenida Marechal Floriano.

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