Morto em festa com crack

A morte de Aguimar Alves Ramos, 33 anos, diagnosticada inicialmente como natural, na verdade tratou-se de um homicídio. O fato foi constatado no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba na quarta-feira última. A partir daí, a delegacia de São José dos Pinhais começou a investigar o caso.

De acordo com o superintendente Altair Ferreira (“Taíco”), da delegacia local, na madrugada de terça-feira aconteceu uma festa com os amigos da vítima, em uma residência no bairro Roseira, “regada” a vinho e crack. Um outro grupo de jovens chegou ao local e quis participar da festa, mas foi impedido. Aconteceu um desentendimento e três tiros foram disparados, além de golpes de faca. Aguimar acabou recebendo um tiro nas costas e morreu no local.

Trama

Um grupo de jovens, tentando encobrir o assassinato, pegou o corpo da vítima e levou-o até a casa onde ela residia, ao lado do local da festa. Trocaram a roupa de Aguimar e o colocaram deitado em sua cama, arrumando toda a situação para parecer morte natural. Acionaram a PM, que providenciou a retirada do corpo e encaminhamento ao hospital da cidade. Os jovens ainda tentaram achar algum médico que atestasse a morte como natural, para que não fosse necessária a entrada do corpo no IML. Um médico foi contatado mas não aceitou a proposta.

Do hospital o corpo foi levado ao IML, para diagnosticar a causa da morte. Lá foi descoberto o homicídio e a polícia foi avisada. As investigações comandadas pelo delegado Osmar Dechiche chegaram ao acusado de ser o autor do disparo: Reinaldo dos Santos, 38 anos. O homem, que está preso na delegacia, já tem antecedentes por furto. O superintendente informou que as investigações sobre o caso continuam e que outras pessoas devem ser indiciadas, por tentar ocultar a morte de Aguimar.

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