Poucas horas depois de ter sido abordado pela Polícia Militar no Parolin, Bruno Ricardo Henis da Silva, 19 anos, foi assassinado no mesmo bairro, na madrugada de sábado.

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Segundo informações da Delegacia de Homicídios, a vítima morava no Sítio Cercado, mas, por conta de seu envolvimento com o tráfico de drogas na região, vivia fugindo para não ser morto.

Por volta de 21h30, os soldados Cezar e Weinhardt, do 12.º Batalhão da PM, surpreenderam alguns rapazes, numa abordagem de rotina, e Bruno estava entre eles.

O rapaz conversou com os policiais, contando que morava com a família num conjunto prédios ao lado do 10.º Distrito, no Sítio Cercado, mas que acabou se infiltrando no mundo das drogas e, por conta do vício, estava devendo para traficantes, o que lhe obrigava a migrar para outros bairros, fugindo da morte, pois estava ameaçado. Após revelar sua história, Bruno e os colegas foram liberados já que nada de ilícito foi localizado com eles.

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Mas, para surpresa dos policiais, por volta de 3h, Bruno foi encontrado morto na Avenida do Canal, no Parolin. O assassino o executou com um tiro na cabeça e nem se importou em levar o aparelho MP4 que o jovem carregava no bolso do casaco.

Logo que souberam do crime, os PMs já levantaram apelidos e nomes de quatro suspeitos, que fazem parte de gangues que atuam na região e aterrorizam os moradores. Segundo a PM, eles ainda seriam autores de outros homicídios e, agora, já podem acrescentar o nome de Bruno na lista das execuções.

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