Morto a pedradas ao sair de um bailão

Quando retornava de um bailão, no Jardim São Gabriel, em Colombo, o pedreiro Edson Pedroso, mais conhecido como “Santista”, 36 anos, foi assassinado a pedradas, por volta das 6h de sábado, na Rua André Naldoni, em frente ao número 128. Os autores usaram um pedaço do concreto do meio-fio para esfacelar a cabeça da vítima. No local, a polícia apurou que cerca de quinze indivíduos agrediram Edson. “Os moradores ouviram arruaça e gritos na rua, mas devido ao horário ninguém saiu para ver o que estava acontecendo. A vítima tentou correr para fugir dos agressores, mas foi espancada no percurso de aproximadamente 20 metros”, disse o investigador Campos, da delegacia de Colombo.

Briga

A mulher da vítima, Silvana do Rocio Lopes, contou que passou a madrugada junto com Edson, bebendo em um bailão no bairro. “Eu fui embora antes. O motivo é uma treta antiga, que rolou de madrugada”, disse Silvana, ainda com cheiro de álcool. “Foi por causa de um pilantra. Entraram na casa de um camarada e roubaram uma “tele” (TV) 14 polegadas. Ele queria saber quem foi o ladrão e meu marido foi acusado. Ela não tirava nada. Tem um monte de coisa na minha casa”, completou. “Não foi ele não. Esse dia estava em casa. No outro dia vim a saber”, disse a sogra da vítima, Jandira Tobias. Segundo ela, Edson fazia “bicos” para sobreviver. “Ele trabalhava como pedreiro. O problema é que ele era viciado em droga. Usava maconha. Os autores foram os colegas dele mesmo. A Silvana e o Edson saíam muito e hoje (sábado) ela chegou em casa às 5h”, informou Jandira.

Vizinha

A vizinha da vítima, Adenir Farias Tedusco, disse que quem encontrou o corpo foi seu marido, que saía para trabalhar. “Ele estava indo para o ponto de ônibus e viu o `Santista’ morto”, contou a mulher. Pouco antes, um amigo de Edson foi até a sua casa, na Rio Trombeta, 536, Jardim Esmeralda, e bateu na porta. “Ele perguntou do `Santista’ mas não disse que estava morto. Pensei até que ele estava preso, já que foi parar algumas vezes na delegacia por causa da droga”, salientou Jandira. (VB)

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