Mortes em hotel estão sem explicação

O delegado Rinaldo Ivanike, da Delegacia de Homicídios, espera o resultado dos laudos de necropsia, do local e da arma do crime para se posicionar diante da morte do casal Jorge Elvis Loch, 20 anos, e a namorada dele, Patrícia de Jesus Bezerra, 21. Os dois foram encontrados mortos, deitados na cama do quarto 203 de um hotel situado na Rua André de Barros, centro de Curitiba, na manhã de terça-feira. Até a tarde de ontem familiares das vítimas e alguns funcionários do hotel haviam sido ouvidos pelo delegado, mas não contribuíram com informações relevantes.

Os dois corpos foram encontrados pela irmã de Patrícia, Cintia Bezerra, 23, que estava hospedada no mesmo hotel. O caso está sendo cuidadosamente estudado, pois a polícia tem dúvidas sobre o que aconteceu. Há indícios de homicídio seguido de suicídio, mas a hipótese de duplo homicídio não foi descartada.

A perita Jussara Joeckel, da Polícia Científica, disse que pela posição dos corpos e da arma, Jorge teria atirado na nuca de Patrícia e depois no próprio queixo. A jovem foi atingida provavelmente enquanto dormia. Porém, a informação de que Jorge possuía dois tiros no queixo e, provavelmente, um terceiro na cabeça, levantaram a segunda hipótese para o crime.

Cintia contou na ocasião que o casal aparentemente vivia bem e que não desconfiava de qualquer intenção criminosa do rapaz. Segundo ela, Patrícia foi garota de programa em Curitiba e na cidade de Reserva, onde conheceu Jorge e depois mudou de vida para ficar com ele.

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