Morte de “Ratinho” é motivo de festa

Na manhã de ontem a família de Jeferson José Sedor, 17 anos, conhecido como “Ratinho”, fez o reconhecimento do corpo dele no Instituto Médico-Legal de Curitiba. Ele foi assassinado, enrolado em um cobertor e jogado no Rio Caqui, Jardim Holandês, em Piraquara. O cadáver foi encontrado na tarde de domingo. Segundo o superintendente da delegacia local, Valdir de Córdova Bicudo, este é um crime de difícil elucidação. A vítima era um dos arrombadores mais temidos da região e tinha uma série de inimigos.

A fim de descobrir a autoria da execução, ontem os investigadores de Piraquara foram até o Jardim Holandês, conversar com os moradores do local, mas a população negou-se a dar qualquer informação, manifestando apenas alívio com a morte de “Ratinho”. “É incrível, mas os moradores fizeram festa quando souberam do assassinato dele. Ninguém sabe quem matou, mas afirmam que agora vão poder viver em paz”, contou o superintendente.

Aprontador

O rapaz, que já havia sido internado no Educandário São Francisco, naquele município, e contava com 17 queixas registradas na delegacia contra ele, costumava esperar as pessoas saírem de casa para arrombá-la. Jeferson era conhecido por furtar desde eletrodomésticos até botijões de gás e roupas usadas. Algumas vítimas disseram estar pagando até hoje os produtos que ele furtou. Além disso, a polícia apurou que “Ratinho” tinha envolvimento com tráfico de drogas, o que também pode ter motivado o crime. “Muita gente queria matá-lo. Acredito que somente uma denúncia anônima pode fazer com que este crime seja elucidado”, finalizou Bicudo.

Voltar ao topo