Morte de estudante é investigada

A estudante Samantha Mara Pereira, 23 anos, assassinada no início da madrugada de domingo, na Água Verde, pode não ter sido vítima de latrocínio (roubo com morte). A informação é do delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, que investiga o caso. “Já temos um suspeito””, adiantou Recalcatti, que prefere não divulgar o nome para não atrapalhar os trabalhos.

A jovem foi morta com um tiro no peito, à 1h daquela madrugada, na Rua Bento Viana. O criminoso fugiu sem nada levar. O atirador foi descrito por testemunhas como sendo magro, 1,65 m de altura, usava calça preta de náilon, moletom com capuz e coturno preto.

Depoimentos

Três rapazes que acompanhavam Samantha e a mãe dela foram ouvidos na delegacia. De acordo com o delegado, os jovens contaram que foram a uma festa de formatura em Almirante Tamandaré. Depois da festa, resolveram ir a um boliche, na Água Verde. O grupo foi de ônibus, desceu em uma estação-tubo na Avenida Sete de setembro, depois seguiu a pé pela Rua Bento Viana. De repente, passou um rapaz e disse: “Ai galera!” e seguiu andando. Depois virou-se e efetuou um disparo, que acertou o peito da estudante. Só então, teria pedido a carteira dos três rapazes, que saíram correndo, junto com a garota. Mesmo ferida, ela conseguiu acompanhá-los por alguns metros, antes de cair morta quase na esquina com a Rua Brasílio Itiberê. Enquanto o atirador gritava: “Agora são vocês”.

Os rapazes deram a volta na quadra e um deles telefonou para a Polícia Militar. Minutos depois, eles viram a viatura da PM e retornaram ao local do crime, mas nada mais encontraram. “É estranho, o criminoso não levou o celular nem os documentos da vítima. Ele nem chegou a mexer na carteira dela”, frisou o delegado.

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