Carbonizado

Moradores de Pinhais se deparam com cena de terror: corpo pegando fogo

Foto: Giuliano Gomes.

Moradores do bairro Weissópolis, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, se depararam com uma cena trágica, digna de um conto de terror, na manhã deste sábado (21). Por volta das 6h30 um corpo ainda em chamas foi avistado na Rua Rio Cubatão, nas proximidades com a Rua Rio Javari.

Foto: Giuliano Gomes.
Foto: Giuliano Gomes.

Testemunhas, que não quiseram ser identificadas, contaram que ao saber que havia um algo queimando em matagal na beira da rua, próximo às margens de um rio, pegaram um balde com água e apagaram o fogo.  Sem as chamas, eles perceberam que se tratava dos restos mortais de uma pessoa, um corpo já totalmente carbonizado, que estava sem a cabeça, braços e parte das pernas.

Foto: Giuliano Gomes.
Foto: Giuliano Gomes.

Segundo a perícia, evidências indicam que a vítima tenha sido morta e esquartejada em outro local, tendo parte de seu  corpo sido apenas abandonada na região, para queimar e dificultar sua identificação. Devido às condições em que estava, não foi possível determinar nem mesmo o sexo ou a idade aproximada da vítima.

Foto: Giuliano Gomes.
Foto: Giuliano Gomes.

“A carbonização foi intensa, até o momento,  pela compleição física (estatura) ser pequena, poderia ser uma mulher, que geralmente tem compleição física menor. Mas não tem nada que podemos afirmar aqui, está totalmente carbonizado, só no IML para serem feitos os exames, que podem definir o sexo e posteriormente a identificação”, explicou o perito do Instituto de Criminalística Elmir Machado.

Junto ao corpo, ainda segundo o perito, foram encontrados uma estrutura metálica que pode ser de um assento, utilizado para jogar o cadáver no mato e restos de uma garrafa plástica. “Também havia fragmentos de espuma e uma tampa, um bico de uma garrafa de plástico parcialmente carbonizado, um tipo de acelerador, álcool, gasolina ou querosene, usado para carbonizar o cadáver”.

O corpo foi recolhido ao Instituto Médico-Legal de Curitiba (IML). A investigação será conduzida pela Polícia Civil.