Mistério na morte de aposentada

Nos exames preliminares ao de necropsia, realizados pelo Instituto Médico-Legal de Curitiba (IML), não foi constatada violência sexual contra a aposentada Adelina Werneck, 81 anos. Ela foi assassinada por asfixia e encontrada seminua, no final da tarde de sábado, em sua casa, em São José dos Pinhais. A informação é do delegado Osmar Dechiche, titular da delegacia local, que investiga o caso. “O IML colheu material para fazer outros exames e estamos aguardando os resultados”, informou o policial.

Ele contou que ontem ouviu cinco pessoas que tinham ligações com a aposentada, mas que nenhuma delas trouxe novidades ao caso. “A Delvina era pensionista federal e recebia R$ 18 mil brutos por mês, perfazendo um valor de R$ 14 mil líquidos todo o mês”, revelou Dechiche, que suspeita que esta boa renda mensal pode ter sido a causa do assassinato da aposentada.

O delegado acredita que o autor do crime conhecia a vítima. “Do lado de fora da porta encontramos uma cópia da chave. Só que o autor não conseguiu abrir a porta porque haviam mais duas travas internas de segurança”, argumentou. Outro fato que chamou a atenção da polícia é que a vítima estava maquiada, o que indica que ela iria sair ou tinha acabado de retornar. “Este caso ainda está envolvido por um mistério”, enfatizou o delegado.

Dechiche salientou que ainda não foi apurado se o assassino levou algum objeto da casa, situada na Rua Quinze de Novembro, no centro de São José dos Pinhais. “Ainda é cedo para falar alguma coisa”, ponderou.

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