Megaoperação fecha bares e hotéis em Curitiba

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Ação integrada começou na sexta à noite e só terminou às 4h de sábado.

As polícias Civil, Militar e Municipal participaram na sexta-feira à noite de uma megaoperação em casas noturnas, bares e hotéis de Curitiba. A operação, que só terminou às quatro da manhã de ontem, vistoriou 18 locais e resultou em quatro embargos a hotéis e bares, por falta de alvará de localização e funcionamento, três notificações para readequação de local e também na prisão de uma pessoa que estava com 23 pedras de crack em um quarto de hotel. No final da atividade, foi realizada uma blitz na rua Bispo Dom José, no bairro Batel, por causa de reclamações de som alto e rachas no local. Foram flagradas cinco infrações de trânsito por falta de carteira de habilitação para dirigir e som alto nos veículos.

A equipe foi composta por policiais civis e militares, bombeiros, guardas municipais, técnicos da Vigilância Sanitária Municipal, da Secretaria de Urbanismo Municipal e do Meio Ambiente, além de conselheiros tutelares e uma equipe da Fundação de Ação Social, totalizando cinqüenta pessoas. "Focamos nos locais onde havia registro de ocorrências ou denúncias de irregularidades, como aqueles que têm problemas com som acima do limite tolerável e aqueles que recebem crianças e dão motivação para a prostituição infantil", disse o delegado titular do 1.º Distrito Policial, Silvan Rodnei Pereira.

Um dos principais focos da equipe foram os hotéis do centro da cidade. "Todos estes locais que ficam na região central só podem ter alvará de funcionamento para hotel. Porém, muitos têm uma rotatividade alta em uma noite só, funcionando especificamente como motéis e é isto que nós queremos coibir. Nem todos os locais foram vistoriados, mas haverá mais fiscalizações como esta e ainda bateremos na porta de muitos hotéis da região", diz o coordenador da Ação Integrada de Fiscalização Urbana, tenente Olavo Vianei Nunes. Segundo ele, estes hotéis aceitam até relógios e rádios como forma de pagamento, o que incentiva outros crimes. "O pessoal sabe que o hotel aceita e oferece objetos roubados para pagar a conta", revela.

Bares

Nos bares, a principal preocupação foi com o alvará de funcionamento e com a segurança. Um deles, localizado na Travessa Tobias de Macedo, no centro, estava com todas as licenças vencidas, além de não possuir saídas de incêndio e, portanto, foi interditado. "Locais como este podem causar problemas futuramente. Queremos evitar esta situação e fazer com que o comércio se preocupe em dar melhores condições para os clientes. Esta integração entre as polícias e outras autoridades foi muito importante para podermos flagrar infrações, como neste bar. Precisamos unir forças para chegarmos a resultados mais satisfatórios e vamos continuar realizando atividades como esta para coibir o crime e as irregularidades em locais suspeitos", afirma o delegado.

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