Maníaco de Iretama morre durante tiroteio

Acusado de ter assassinado um adolescente, estuprado três mulheres e ainda atacado outras quatro, o agricultor Noel Bruno Ribinski, 32 anos, foi morto na madrugada de ontem, em Iretama (Noroeste do Estado), durante confronto com a Polícia Militar. Conhecido como “maníaco de Iretama”, Noel estava escondido na casa de alguns parentes, na zona rural da cidade. Armado, ele reagiu a tiros quando os PMs chegaram para cumprir o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. Dois policiais ficaram feridos no tiroteio.

Segundo a polícia, aproximadamente 25 homens fizeram o cerco à casa onde estava o acusado, por volta das 21h de segunda-feira. Quando os PMs foram atendidos pela mãe do rapaz, ouviram uma correria dentro da casa e perceberam que Ribinski, tentava fugir por um buraco no assoalho. Neste momento ele disparou um tiro atingindo a perna do 3.º sargento J.Silva, que está hospitalizado.

Os familiares do acusado, então, deixaram a casa e foi iniciada uma negociação. A polícia disse que várias vezes ele mostrava um revólver e um saco com munição, negando a rendição. Por volta das 2h15 de ontem, ele voltou a fazer um disparo e foram jogados tubos de gás lacrimogêneo dentro da casa. Às 2h45, Ribinski tentou fugir por uma porta nos fundos da residência e saiu atirando. No tiroteio, o subtenente Alexandre foi ferido no peito, mas sem gravidade, sendo salvo pelo colete à prova de bala. Ribinski também foi atingido por três tiros, um deles no coração.

Com Ribinski foram encontrados um revólver calibre 38, 45 munições de revólver 38 e 15 munições para calibre 32. Até o final da tarde de ontem, o corpo ainda continuava na Polícia Científica de Campo Mourão.

Perseguições

A perseguição a Ribinski começou na madrugada do dia 10 de maio, quando teria matado o estudante Josemar de Mendonça, de 17 anos. Para fugir, ele tomou como refém uma amiga do rapaz assassinado, também de 17 anos, e se escondeu no mato. A moça conseguiu escapar do criminoso 17 horas depois do seqüestro. Naquela ocasião vários policiais fizeram um cerco na região, mas ele conseguiu fugir.

Uma semana depois o acusado foi preso ao descer na rodoviária de Londrina, armado com um revólver calibre 32. No entanto, três dias depois escapou da delegacia de Campo Mourão, onde negou todas as acusações. Somente agora voltou a ser encontrado e morto.

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