Mais um homem é condenado pela morte de Bruno Strobel

O ex-funcionário da Centronic Eliandro Luiz Marconcini, 29 anos, foi condenado há 11 anos e seis meses de prisão por homicídio qualificado, e a 1 ano e três meses por ocultação de cadáver. Ele foi o terceiro, dos sete réus envolvidos na morte do estudante Bruno Strobel Coelho a ser condenado. O julgamento aconteceu ontem, na Câmara de Vereadores de Almirante Tamandaré e terminou por volta das 21h.

O advogado de defesa, Nilton Ribeiro, disse que os jurados entenderam que a participação de Eliandro foi de menor importância. “Por conta disso ele foi isentado de algumas qualificações do homicídio e também do crime de tortura e formação de quadrilha mediante sequestro. Estamos satisfeitos com a decisão judicial”. Segundo ele, o rapaz, que está preso há quase três anos, pode pedir progressão de pena para o regime semiaberto.

Confissão

Outros dois ex-vigilantes já foram condenados. Marlon Balem Janke, 34, que confessou o crime, a 23 anos de prisão. Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 30, pegou 12 anos por homicídio e ocultação de cadáver.

Bruno desapareceu em 2 de outubro de 2007. Seu corpo foi encontrado uma semana depois, em Tranqueira, Almirante Tamandaré, com dois tiros na cabeça. Investigações e depoimentos apontaram que ele foi pego por vigilantes da empresa Centronic pichando o muro de uma clínica. Na sede da empresa, ele foi torturado, colocado no porta-malas de um carro e levado até o local onde foi assassinado. Ele tinha 19 anos e era filho do jornalista Vinícius Coelho.