Depois de 13 anos da morte do estudante Rafael Zanella, de 20 anos, durante uma abordagem policial, três dos sete acusados do crime irão a júri popular na 1.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba. Familiares da vítima têm esperança de que o caso seja finalmente encerrado.

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O delegado Maurício Fowler, o superintendente Daniel Luiz Santiago Cortes, e o escrivão Carlos Henrique Dias, que atuavam em 1997 no 12.º Distrito Policial, em Santa Felicidade, são acusados de forjar a cena do crime para alegar que Rafael estava armado e com drogas no veículo em que foi abordado. Eles também teriam torturado os amigos da vítima, presos após a morte do estudante, para que corroborassem com a história forjada.

O crime ocorreu em 28 de maio de 1997. Três outros investigadores foram absolvidos da co-autoria do homicídio. O informante Almiro Deni Schmidt, autor do tiro, foi condenado em 2000 a 21 anos de prisão.

O superintendente Daniel será julgado na próxima terça-feira por fraude processual, denunciação caluniosa, falsidade ideológica e tortura. Na quinta-feira é a vez do escrivão Carlos Henrique.

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No dia 15, o delegado Maurício Fowler (exonerado do cargo em 2009), será julgado por usurpação de função pública, fraude processual, denunciação caluniosa e tortura.