Discussão e agressão terminaram em morte aos 30 minutos da madrugada de ontem, na Rua Coronel Carlos Pioli, centro de Rio Branco do Sul. Neuza, mais conhecida como “Nega”, segurou Adriana de Jesus Cordeiro de Ramos, 18 anos, e seu filho – Adilson de Souza, mais conhecido como “Adilsinho Santana”, 19 -, e desferiu sete tiros na jovem. Em seguida, os dois fugiram.
De acordo com testemunhas, Adriana estava indo para uma lanchonete, acompanhada de uma amiga, quando deparou com “Nega”, próximo a uma revenda de perfumes. “Nega” teria xingado a garota e tirado satisfações. Após pronunciar palavras de baixo calão, a mulher passou a agredir a jovem e teria dito: “Vou te matar”. Neste momento apareceu Adilson e friamente disse para a sua mãe: “Não precisa matar não, mãe. Pode deixar que eu faço isto”, passando a atirar.
Adriana nem teve chance de se defender, já que enquanto era atingida, “Nega” a segurava, para que não escapasse. A jovem foi mortalment ferida no peito, na barriga e no braço.
Temido
O superintendente Clério Polaquini Filho, da delegacia de Rio Branco do Sul, informou que após o crime Adilson e “Nega” ainda ameaçaram a amiga da vítima, que presenciou o assassinato. “Este Adilson já tem antecedentes por homicídio, roubo e tentativa de homicídio. Apesar da pouca idade é um rapaz de alta periculosidade e temido em Rio Branco”, comentou o policial.
Ele disse que a equipe de investigações está trabalhando para efetuar a prisão do rapaz e identificar a mãe dele, já que a polícia só tem o primeiro nome e o apelido dela. “O motivo da discussão também está sendo apurado. A Adriana era uma pessoa benquista na cidade e não tem envolvimento com o crime”, salientou Clério.