Laudo incrimina grávida em assalto contra posto de combustível em Curitiba

O laudo do Instituto de Criminalística, comprovando que a voz da gravação telefônica sobre um assalto contra um posto de combustível, era da funcionária do estabelecimento Patrícia Cabral da Silva, 22 anos, saiu esta semana. A gravação entregue à polícia em setembro do ano passado, pelo advogado José Carlos Veiga, é de um telefonema entre Patrícia e um dos assaltantes. A conversa dá a entender que ela teria participado do assalto, ocorrido em 14 de maio do ano passado, quando foi ferida com um tiro na barriga.

Na época, a fita foi entregue à polícia e encaminhada ao Instituto de Criminalística, onde foi analisada por três peritos oficiais. ?O laudo contém 38 páginas. É o primeiro laudo no Brasil que confronta vozes. E foi constatado que a voz é mesmo da Patrícia?, comentou o advogado. Ele lembrou que a voz da jovem foi colhida durante seu depoimento na delegacia. Em fevereiro, foi decretada a prisão de Patrícia e, desde então, ela está foragida.

Prisão

Dias depois do assalto, policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) prenderam três criminosos, que foram reconhecidos por Patrícia e por um frentista do posto. Entretanto, depois a polícia descobriu que os três eram inocentes e chegou até Márcio Leandro Resende, 23, Luís Carlos Cândido, 31, e Sidimar Tiago Oliveira, 26.

Em setembro, Veiga concedeu entrevista contando que foi Patrícia quem planejou o assalto contra o posto da esquina da Avenida Sete de Setembro com a Rua Desembargador Westphalen, no centro de Curitiba. Naquele dia, a funcionária do posto, Patrícia Cabral da Silva, 22 anos, (grávida de cinco meses) foi baleada na barriga por Sidmar.

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