Armado com uma pistola de brinquedo, Márcio José Barbosa, 19 anos, roubou um relógio e uma pasta de um estudante universitário, de 23 anos, por volta das 14h de ontem, no centro da cidade. Ele foi perseguido pela própria vítima, e preso por policiais militares do 12.º Batalhão e conduzido ao 1.º Distrito, onde foi autuado em flagrante.

A vítima contou que estava parada no semáforo na Rua Visconde de Nácar, próximo à Praça Rui Barbosa, quando Márcio se aproximou, mostrou a pistola e avisou: “Passe o relógio”. O estudante entregou o objeto, mas o assaltante ordenou que ele também entregasse a pasta, que continha documentos de um escritório de advocacia, onde presta serviços. A vítima deu a pasta ao marginal, que saiu correndo.

Perseguição

Em seguida, o estudante desceu do carro, deixando o veículo ligado, e perseguiu o marginal. Para chamar a atenção de populares, a vítima gritava “pega ladrão”. “Muitas pessoas tentaram ajudar e correram atrás dele, que chegou a apontar a arma ameaçando atirar”, contou o rapaz.

No caminho o bandido acabou derrubando a pasta e para tentar despistar os populares, tirou a jaqueta e a jogou na calçada. Uma viatura da Polícia Militar, ocupada pelos soldados Diorgenes e Prado, passava pelo local quando o rapaz passou correndo e perseguido por populares. Os policiais entraram em ação, prendendo o meliante. “A vítima se arriscou. Se a arma fosse de verdade, o rapaz tinha atirado e poderia matá-lo. Não recomendamos que a própria vítima tente recuperar o objeto roubado”, salientou o soldado Diorgenes.

Dinheiro

Márcio alegou que mora em Várzea Paulista (SP) e veio para conhecer Curitiba e não para praticar roubos. “Eu fui em um bar e bebi. Acabei perdendo o dinheiro que tinha para retornar para casa. Comprei a pistola de um camelô. Só queria dinheiro para comprar uma passagem e ir para casa”, justificou. Ele garantiu que não tem passagens pela polícia.

A história de Márcio não convenceu a polícia. Segundo o soldado Diorgenes, nesta época do ano aumenta o movimento nas lojas, principalmente no centro da cidade. Da mesma forma cresce o número de marginais de olho no 13.º salário dos trabalhadores. “Há muitos policiais no centro da cidade para evitar os furtos e os roubos, mas mesmo assim é bom tomar cuidado”, ressaltou o soldado.

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