Ladrão bígamo era o “homem invisível”

“Esse é o homem invisível”, afirmou o investigador Henrique, da Delegacia de Furtos e Roubos, ao apresentar o preso Roberto Porfírio Coelho, 29 anos, na tarde de ontem. O detido recebeu esse apelido devido à habilidade de entrar em residências, ocupada por seus moradores, sem ser notado. Roberto foi descoberto pelos investigadores da DFR atrás da Catedral Metropolitana, centro de Curitiba, quando carregava algumas jóias e bijuterias no bolso, das quais não soube explicar a procedência.

De acordo com Henrique, depois de prenderem Roberto e o encaminharem à DFR, os investigadores receberam uma ligação informando sobre um furto ocorrido numa residência no Jardim Social. Ao verificarem o fato, descobriram que o material carregado pelo detido fôra levado daquela casa. Roberto estava no centro da cidade tentando comercializar o produto furtado, quando foi abordado pelos investigadores.

Invisível

Durante a apresentação na DFR, Roberto afirmou que nunca usou de violência em seus crimes e que entrava sem ser visto nas residência para cometer furtos. “Às vezes, ele entrava junto com os moradores na casa, quando eles abriam a porta. Sempre sem ser notado”, explicou um investigador. Há dois anos desempregado, o detido alegou que comete furtos para manter suas duas famílias (mulher e filhos) em Santa Catarina e no Paraná.

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