Julgamento de recurso adiado mais uma vez

Pela terceira vez em menos de um mês, foi adiado o julgamento do recurso imposto pelo ex-professor Aristóteles Smoraleck Júnior, que tenta evitar ser julgado pela Justiça brasileira, pela morte de sua mulher, a jovem Luciene de Paula, assassinada no Chile a golpes na cabeça desferidos com um taco de beisebol. O caso deverá ser apreciado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça, porém os adiamentos aconteceram porque a advogada do réu, que é indicada pelo Estado, não foi intimada por estar em férias.

“Estão fazendo de tudo para colocar este homem em liberdade por decurso de prazo”, reclamou ontem o assistente de acusação no caso, Dálio Zippin Filho. Hoje ele deverá enviar correspondência ao TJ pedindo que julgamento aconteça na semana que vem. Há informações de que Smoraleck já foi condenado a prisão perpétua pela Justiça chilena, que chegou a pedir sua extradição. No entanto, pelas leis brasileiras não se extradita um nacional, mas ele poderá ser julgado aqui pelo mesmo crime.

Smoraleck está recolhido na Prisão Provisória de Curitiba, no Ahu, acusado de estelionato e outros delitos. Antes de matar Luciene, com quem havia se casado três meses antes, ele registrou como sua a filha da jovem e ainda fez um seguro de vida em nome de Luciene no valor de US$ 250 mil. Tudo leva a crer que ele arquitetou friamente a morte da mulher para ficar com o seguro. A jovem assassinada estava grávida.

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