Não se tem certeza se os assassinos de Thiago estavam conversando com ele ou se chegaram de repente. “As pessoas divergem em seus relatos, uma hora dizem que foram dois indivíduos, outra já aumentam para quatro”, comentou Croccoly, que atendeu à ocorrência junto com os soldados Machado e Gledson. Sabe-se apenas que os matadores fugiram a pé em direção ao Jardim Holandês, em Piraquara, e um deles jogou um boné em frente ao bar, provavelmente para dificultar possível identificação pela polícia.
Crueldade
Pelo menos nove tiros acertaram a vítima. De acordo com análise preliminar do perito Paulo Fontoura, do Instituto de Criminalística, um deles foi dado à queima-roupa no rosto de Thiago. Também foram encontradas perfurações de bala próximo ao ouvido, duas no peito, uma na barriga, uma no pescoço, duas na perna e uma nas costas do rapaz, que ficou caído na entrada do bar. “Somente com exames complementares poderemos saber quantos tiros o atingiram”, comentou o perito. Na parede do estabelecimento havia marca dos projéteis e um filete de sangue. Uma bicicleta, apreendida próxima ao corpo foi levada à delegacia, pois não se sabia se pertencia à vítima ou aos assassinos.