Jovem executado com tiros na perna e no rosto

Com um tiro de escopeta na perna e outro de revólver (ou pistola) no rosto, João Paulo Pereira, 20 anos, conhecido como “João Careca” foi assassinado, às 22h10 de anteontem, nos fundos de uma casa da Rua das Orquídeas, 191, Jardim Gramado, em Almirante Tamandaré. Uma hora antes do corpo ser encontrado por populares, a vítima e outros quatro indivíduos teriam assaltado um bar naquelas imediações e chegaram a ser perseguidos por policiais militares. A princípio cogitou-se a hipótese de João ter sido baleado por PMs, porém, no início da noite de ontem, investigadores da delegacia do município informaram que o autor do crime já estava identificado, mas não revelaram seu nome.

De acordo com comentários de moradores da região e de alguns PMs que deram atendimento à ocorrência, por volta das 21h30 “João Careca” e seus amigos, armados com uma escopeta, invadiram o Bar do Marcos, na Rua Contenda, Jardim Roma, e aterrorizaram o proprietário e freqüentadores. Anunciaram o assalto, dispararam um tiro dentro do estabelecimento, ameaçaram a todos de morte e fugiram levando um televisor e dois engradados de cerveja.

Com a fuga dos ladrões, a vítima acionou a Polícia Militar e em poucos minutos viaturas da área e também da Ronda Ostensiva de Natureza Especial – Rone – passaram a procurar pelos suspeitos por todo o bairro. Perseguidos, os ladrões invadiram terrenos e pularam muros, conseguindo ludibriar a polícia. “Quando nós os perdemos de vista, recolhemos as viaturas”, comentou o tenente Hoinastik, oficial que estava de plantão naquela noite.

Morte

Meia hora depois do assalto, a Polícia Militar recebeu o comunicado do assassinato de João. O corpo estava nos fundos de uma residência, ao lado da parede, com um tiro na perna e outro no rosto. “Foram usadas pelo menos duas armas para assassiná-lo”, afirmou o tenente, supondo que João foi morto por algum dos cúmplices. “Eles podem ter se desentendido por causa da divisão do produto do roubo”, comentou o oficial, lembrando que os policiais não chegaram a disparar nenhum tiro enquanto procuravam pelos assaltantes. Mesmo assim, alguns moradores e a própria irmã do morto comentaram que o indivíduo poderia ter sido baleado durante a perseguição policial.

Possivelmente hoje, o delegado Germino Bonfim, de Tamandaré, deverá informar o nome do autor (ou autores) dos disparos que tiraram a vida de “João Careca”.

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