Uma jovem de 20 anos foi estuprada por volta das 5h da manhã deste sábado (13) em frente à sua própria casa, no bairro Mercês. Ela voltava de um barzinho na região quando foi abordada por um motoqueiro, que apontou uma arma e a encostou na grade. Após o ato, o criminoso foi embora. Segundo Anderson, tio da vítima, o marginal não era conhecido da sobrinha.

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Às 7h, ela foi levada ao Hospital Evangélico, no entanto, às 10h a moça ainda não havia sido atendida. Anderson entrou em contato com o Paraná Online para relatar o descaso. “Eu não sei o que fazer e preciso de ajuda”, desabafou.

A jovem só foi atendida depois que a reportagem do Paraná Online chegou ao local e constatou que o perito ainda não estava no hospital. Somente então ela foi encaminhada para a psicóloga de plantão e foram realizados os exames de rotina para casos como este. Ela foi medicada também contra doenças venéreas e com a pílula do dia seguinte. Porém, a perícia só acontecerá às 15h no Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com a Delegada da Delegacia da Mulher de Curitiba, Daniela Antunes Andrade, esse procedimento não é padrão, já que o primeiro exame deve acontecer no hospital, como forma de evitar mais constrangimento para a vítima de estupro.

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Absurdo

Em novembro, o Paraná Online relatou que o Paraná é o terceiro estado brasileiro em números absolutos de estupros. Segundo o 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014, no ano passado houve o registro de 3.584 estupros e 422 tentativas. Em comparação com os dados de 2012, houve um crescimento, ainda que discreto, no número de casos, que era de 3523 estupros e 396 tentativas.

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