Janeiro de 2006 tem recorde de mortes

Janeiro manteve a média de ser um mês violento em Curitiba e nas cidades da Região Metropolitana. Foram 347 os corpos que passaram pelo necrotério do Instituto Médico Legal da capital, dos quais 266 vítimas de morte violenta. Oito casos a mais do que os registrados no mesmo período do ano passado. Os dados estatísticos apontam que, diariamente, quase nove cadáveres, resultantes de morte não natural, foram examinados no IML, provenientes de Curitiba e outros 26 municípios vizinhos.

Violência

O número de assassinatos cometidos por arma de fogo teve um aumento significativo. Saltou de 74 casos em janeiro de 2005 para 93 em janeiro deste ano, um acréscimo de aproximadamente 25%. Mortes causadas por arma branca também duplicaram no período analisado. A baixa relevante foi constatada em assassinatos resultantes por agressão física. Em janeiro de 2006 foram registrados sete casos a menos (ver quadro).

Ressalta-se que, entre as mortes violentas, estão incluídas situações envolvendo vítimas de acidentes de trânsito, homicídios, latrocínios, agressão física, suicídios, quedas, acidentes de trabalho, asfixia, afogamentos, entre outros.

O uso de arma de fogo ou branca correspondeu a quase 40% das mortes violentas ocorridas no primeiro mês de 2006.

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