A irmã e o sobrinho de Clemans Abujamra foram condenados ontem a 15 anos e três meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato da empresária. Clemans foi morta com 12 facadas, em abril de 2013 e o corpo desovado num terreno baldio no Batel. O julgamento, no Tribunal do Júri, começou na quarta-feira.

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Christiane Abujamra e Arnold Vianna foram condenados a 14 anos pelo crime de homicídio e a 1 ano e três meses por fraude processual. Os réus não poderão recorrer em liberdade. O Ministério Público vai recorrer da sentença pelo fato de os jurados não terem considerado que o crime foi qualificado. De acordo com a promotora Rosany Pereira Orson, houve emprego de meio cruel devido às facadas e ao sofrimento da vítima.

O Ministério Público considera que existe a qualificadora e tem provas técnicas e testemunhais disso”. Se o recurso do MP for aceito pelo Tribunal, pode ocorrer outro júri e há a possibilidade de a pena dos réus aumentar.

O advogado Elias Mattar Assad, que atuou como assistente de acusação, considerou a pena satisfatória. “A sociedade aguardava uma resposta sobre esse caso e hoje ela foi dada”, afirmou. A defesa de Christiane Abujamra e Arnold Vianna foi feita pelo advogado Osman de Santa Cruz Arruda. Ele informou que não falaria com a imprensa e que vai se manifestar por meio dos autos.

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Motivo

Durante as investigações, foi apontada como possível causa para o assassinato um conflito em torno da herança que Clemans, Cristiane e suas irmãs deveriam receber após a morte do pai, Feres Abujamra Netto, mas tal suspeita foi descartada por falta de provas. Os acusados negam a autoria do crime.

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