Inquérito de empresário morto no Rebouças dura um ano

Completa um ano, no mês que vem, o assassinato do gerente Leonardo Henrique Wosniak, 24 anos, encontrado morto no Rebouças, ao lado de seu carro, após sair de uma casa noturna no Batel. O inquérito na Delegacia de Homicídios ainda não foi encerrado. Todos os indícios até agora apontam que o rapaz foi vítima de um sequestro relâmpago na saída da balada.

Na semana passada, dois suspeitos de praticar este tipo de crime no Batel foram presos no Mossunguê por policiais militares e encaminhados à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV). As vítimas não se feriram. O delegado Cristiano Quintas, da DH, disse que entrará em contato com a delegacia para se informar sobre os suspeitos, apesar do tempo que separa o homicídio e da prisão.

Sequestro

O delegado disse que os dados colhidos durante as investigações sinalizam que o jovem foi morto numa tentativa de sequestro relâmpago. “Investigamos como era vida do rapaz e refizemos o roteiro dele naquela noite. Depois de ouvir 15 pessoas, concluímos que ele não tinha motivo para ser assassinado. Tudo indica que ele foi abordado na saída da balada. Provavelmente foi um sequestro relâmpago que deu errado”, comentou.

Leonardo era gerente de negócios de uma multinacional e aluno da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Imagens de câmeras de segurança mostram o rapaz saindo sozinho da balada. Menos de 15 minutos depois, ele foi encontrado morto com dois tiros na Rua Alferes Poli, ao lado do Astra, que estava ligado, com o freio de mão puxado e parado a poucos metros da guia.