O corpo da estudante universitária Louise Sayuri Maeda, 22 anos, passa o final de semana sendo submetido à perícia, e só deverá ser liberado do Instituto Médico-Legal (IML) amanhã ou terça-feira.

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A informação é da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), que já esclareceu à família da universitária o porquê da demora na liberação. Segundo a Sesp, o cadáver irá passar por averiguações mais minuciosas.

Os exames no IML ainda não foram conclusivos, em relação a abuso sexual. Por este e por outros motivos é que o corpo permanecerá retido, passando por toda a perícia que for necessária.

Especulações

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Apesar da constatação de homicídio – Louise foi morta com um tiro na cabeça – o caso ainda não passou para a Delegacia de Homicídios. Como a Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC) vinha trabalhando no boletim de ocorrência do desaparecimento dias antes do encontro do corpo, já tem investigações avançadas e permanecerá, por enquanto, com o caso.

Apesar deste avanço nos trabalhos, a Sesp disse que não divulgará nada agora. Por conta disto, o motivo do assassinato gira em torno de especulações, sem nenhuma informação oficial confirmada.

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Sumiço

Louise trabalhava numa iogurteria do Shopping Mueller. Na noite do dia 31 de maio, desapareceu quando saía do trabalho. Já na tarde de sexta-feira, seu corpo foi encontrado nos fundos de uma chácara no Campo do Santana, numa área que é sempre alagada durante as cheias do Rio Iguaçu.

Ela estava com as roupas que usava no dia do sumiço e sua identidade foi confirmada pouco mais a noite, através de suas digitais. O computador de Louise Maeda e imagens do circuito interno do shopping em que ela trabalhava estão sob análise da polícia, para que sejam descobertas pistas sobre o responsável pela morte da jovem.