Homem esfaqueado e queimado não resiste

Um aposentado de 61 anos, agredido de forma cruel há dez dias, morreu domingo à noite no Hospital Evangélico. Surpreendido na pensão onde morava, no Novo Mundo, Geraldo Antônio da Silva levou quatro facadas e foi queimado com água fervente, às 23h do dia 1.º de fevereiro. Segundo a família, uma andarilha seria autora do crime.

Pintor aposentado e sem filhos, Geraldo vivia sozinho há seis anos no porão de uma casa de família transformada em pensão. Ali foi atacado por uma mulher na noite de sexta-feira, dia 1º. A dona do alojamento não notou nada de anormal até escutar os gritos de Geraldo, que fora trancado em seu próprio cômodo. “Ele disse que estava ferido e mais tarde o Siate arrombou a porta”, contou a sobrinha da vítima, Maria Aparecida Silva dos Santos, 28 anos. O aposentado teve perfurações de faca e queimaduras por todo o corpo, provenientes da água quente.

Mulher

Enquanto era socorrido, Geraldo disse aos colegas da pensão que uma mulher chamada Flávia o havia ferido. No mesmo dia em que morreu, o aposentado, embora muito fraco, balbuciou o mesmo nome aos parentes. “É um mendiga de uns 28, 30 anos, morena-clara e desdentada, que às vezes aparecia na pensão”, contou Maria Aparecida. Os parentes não têm certeza dos motivos que a andarilha teria para matar Geraldo. “Uma vizinha disse que ela queria dinheiro para comprar droga. Mas ele não tinha quase nada”, falou a sobrinha.

Segundo os parentes da vítima, Flávia costuma perambular pela Praça Rui Barbosa. As informações foram repassadas à Delegacia de Homicídios, que tem a incumbência de identificar a suspeita.

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