Os fogos de artifício soltos em comemoração à vitória do Atlético, por volta de 20h20 de ontem, se confundiram com os tiros que mataram Marcos Coimbra de Moura, 27 anos, conhecido como “Kibe”, torcedor do time.

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Ele foi executado com três tiros, ao lado da cancha de futebol do Conjunto Itatiaia, na Rua Hilda Hanke Gonçalves, na Cidade Industrial. O pai da vítima informou que ele estava envolvido com o tráfico de drogas.

Uma garota, que brincava na cancha na hora do tiroteio, contou que um homem chegou em uma moto e passou a agredir a vítima. “Depois que eles discutiram, o homem deu três tiros, dois nas costas e um na cabeça dele”, contou a menina.

O pai do rapaz revelou que por várias vezes tentou ajudá-lo, para que mudasse de atitude, mas ele insistia em levar uma vida desregrada, envolvida com o tráfico de drogas.

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De acordo com uma cunhada de “Kibe”, ele era pai de duas filhas, uma de 8 anos e outra de 5. Esta, portadora de necessidades especiais. “Ele podia ter vários defeitos, mas era um bom pai. As meninas gostavam muito dele”, contou a mulher. O investigador Henrique, da Delegacia de Homicídios, esteve no local e conversou com alguns familiares do rapaz.

“Fizemos algumas anotações e os familiares se comprometeram a ir na delegacia para dar mais esclarecimentos. É preciso saber se ele estava sendo ameaçado”, ressaltou o investigador. “Kibe” estava desempregado e morava nas proximidades de onde foi assassinado.

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