Grupo queima área com milho transgênico

Um grupo de três mil trabalhadores rurais ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) está sendo acusado de queimar ontem cerca de mil metros quadrados de uma plantação de milho transgênico, de uma fazenda que pertenceria ao grupo Monsanto, empresa que desenvolve pesquisas com alimentos geneticamente modificados, em Ponta Grossa. O protesto durou cerca de trinta minutos e não houve feridos.

Um dos líderes do MST, Roberto Baggio, disse que as fazendas com transgênicos também passarão a ser invadidas e devem fazer parte da reforma agrária. A ação do MST fez parte da 2.ª Jornada de Agroecologia/Encontro Paranaense, que tem neste ano o tema “Terra Livre de Transgênicos e Agrotóxicos”, promovida pela entidade. Ao final do encontro foi redigida uma carta que será encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que os agricultores pedem a erradicação dos alimentos geneticamente modificados, assim como a proibição do comércio desses produtos no País. “O cultivo dos transgênicos é incompatível com a agricultura familiar”, diz a carta.

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