Duas pessoas tiraram da cama Jefferson Rodolfo Scheel, 17 anos, para assassiná-lo. Com um tiro na cabeça, um no peito e outro nas costas, o adolescente, foragido da polícia, foi morto na frente de casa, na Rua Projetada, Jardim Guarituba, Piraquara, às 2h50 de ontem. Horas depois, um menor, acusado de participar do assassinato foi apreendido pela Polícia Militar.
Nos poucos anos de vida, Jefferson mergulhou profundamente na criminalidade – foi condenado por assalto e receptação e respondia a um inquérito pelo assassinato de um policial militar em Pinhais. Há cerca de quatro meses, fugiu da delegacia de Piraquara em companhia de José Simão Pietrovinski, conhecido como “Djalma”, 25 anos.
Segundo os parentes de Jefferson, “Djalma” drogou-se na segunda-feira e comentou que pretendia matar alguém. Depois, em companhia de um adolescente de 16 anos, foi até o portão da casa de Jefferson e o chamou. A vítima atendeu e foi recebida com tiros.
Para a polícia, porém, o crime tem versão um pouco diferente. “Djalma e Jefferson tinham um desentendimento e isso motivou o assassinato”, disse o superintendente Cleiton Maciel, da delegacia de Piraquara. O menor, que teria acompanhado Djalma, foi detido um pouco mais tarde e levado à delegacia, mas negou participação no crime.
O principal acusado do assassinato, que continua foragido, é um criminoso conhecido da polícia da cidade. “Djalma é condenado por homicídio e responde inquéritos por furto, assalto e outro assassinato. Ele não pensa duas vezes para atacar”, disse o superintendente.