Jaques Douglas Rolts Filho, 21 anos, foi executado a tiros em frente à Escola Municipal Papa João XXIII, na Rua Itacolomi, Portão, por volta das 20h de ontem. Ele era aluno do colégio e frequentava o projeto Educação para Jovens e Adultos (EJA) no turno da noite. Apesar de ter sido baleado na calçada, ele tombou morto dentro da instituição.

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Antes do crime, ele estava em frente ao local com um grupo de amigos, aguardando o término da reunião de pais para voltar à aula, quando um indivíduo em uma moto “Biz” passou e atirou contra o rapaz. Ele tentou se proteger correndo para dentro da escola, mas um dos projéteis atingiu o dorso de Jaques, que morreu antes da chega do Siate. Várias marcas de bala perfuraram a fachada, parede e portas da instituição.

Funcionários, alunos e vizinhos da escola relataram ter visto um rapaz com as mesmas características do atirador parado em frente ao colégio, no dia anterior. Ele teria permanecido por bastante tempo no local, o que chamou a atenção de todos. Antes de Jaques ser baleado, o jovem teria sido visto novamente nas proximidades.

Vítima tombou morto dentro da instituição. Foto Átila Alberti.

Insegurança

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Roseli Adão é parente de um dos alunos e estava indo para a reunião de pais. “Na minha opinião, toda esta tragédia ocorreu pela falta de segurança nas escolas municipais da cidade. Os Guardas que antes faziam a nossa segurança foram retirados de todos os colégios”, afirmou.

O diretor da GM de Curitiba, Claudio Frederico de Carvalho, explica que existem rondas constantes em todas as outras do município. “Temos o Pelotão Escolar que faz um excelente trabalho e traz ótimos resultados. Este caso em especial foi uma fatalidade, pois temos um Núcleo da GM ao lado da escola. Além das rondas constantes com viaturas, temos o policiamento á pé”, explicou o diretor.

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