Há suspeita de que Diego Gondin foi
perseguido após praticar um furto.

Um garoto de 13 anos foi morto com um tiro, na noite de terça-feira, dentro do Bosque São Nicolau, localizado na Cidade Industrial de Curitiba. A polícia já identificou o suspeito do crime. Diego Santos Gondin, conhecido como “Mau-Mau”, foi alvejado com um tiro nas costas enquanto corria, tentando escapar de seus perseguidores. Pelas primeiras informações levantadas pela Polícia Militar, o garoto pode ter cometido um furto e, ao empreender fuga, foi seguido e morto. Essa hipótese foi levantada porque ao lado do corpo e também nos bolsos da vítima foram encontradas várias carteiras de cigarro.

Ontem, testemunhas informaram a policiais da Delegacia de Homicídios que Diego foi morto por um guarda municipal, que estaria escondendo a autoria. Pouco depois do crime – às 20h30 de terça-feira – a própria Guarda Municipal transmitiu informações sobre a ocorrência para a imprensa. Há um posto de atendimento da Guarda a cerca de 100 metros de onde o garoto caiu morto.

Perseguição

A vítima estava correndo pela Rua Professor José R. Vieira e teria sido perseguida por uma Kombi branca. Tentando buscar refúgio num local escuro, o adolescente passou pela cerca de proteção do bosque e continuou correndo. A Kombi parou e, de dentro do veículo, um homem teria atirado duas vezes em direção ao garoto, que caiu morto na área do parque. Em seguida, a Kombi desapareceu em alta velocidade.

Foram exatamente policiais da Guarda Municipal os primeiros a atender a ocorrência. “Ouvimos dois disparos e uma Kombi branca indo embora. Viemos verificar o que aconteceu e encontramos o corpo”, explicou o guarda Cristiano. “Ninguém desceu do carro para fazer os disparos. Devido à escuridão, não deu para identificar a placa da Kombi”, explicou.

Essa versão será confrontada com as informações repassadas à Delegacia de Homicídios. De acordo com o superintendente da DH, Neimir Cristóvão, o guarda acusado de efetuar os disparos já foi identificado e está intimado a comparecer na delegacia. Ele deverá, também, apresentar a arma que usava em serviço para que sejam feitos exames de balística.

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