Fuzilado na rua depois de brigar em aniversário

Numa festa de aniversário, o auxiliar de produção Jonathan Nunes da Silva, 19 anos, desentendeu-se com outro rapaz. Depois de um início de confusão, os ânimos pareciam acalmados, mas logo que deixou a comemoração o auxiliar foi surpreendido pelo desafeto. Baleado três vezes, caiu morto na Rua Orlete Nunes de Oliveira, Vila Santana, Cidade Industrial, às 2h de ontem.

Vítima e assassino participavam de um roda de dança “break” quando se estranharam. O exato motivo não foi apurado, mas sabe-se que houve briga dentro da residência que sediava a festa.

Pelas costas

Jonathan deixou a casa momentaneamente e quando voltava foi surpreendido pelo inimigo, que o aguardava numa esquina. Percebendo o perigo, o auxiliar tentou correr, mas levou tiros nas costas e morreu no meio da rua. O assassino desapareceu.

Logo a notícia do crime chegou aos participantes da festa, que armaram uma grande confusão. Um grupo chegou a depredar a casa do suposto assassino, no mesmo bairro, mas não encontraram o acusado. “Tentaram fazer Justiça com as próprias mãos, caminho que não é o correto”, disse o soldado Verbanek, da PM.

Nome e endereço do suspeito foram dados à Delegacia de Homicídios, responsável pela investigação.

Outra festa termina em tiroteio: três feridos

Uma festa em Piraquara terminou em tiroteio na madrugada de ontem. Pouco antes das 3h, uma discussão que começou dentro da casa onde acontecia a comemoração, no Jardim Primavera, terminou no meio da rua. Segundo uma testemunha, dois homens estavam armados e dispararam várias vezes.

Leandro José dos Santos, 18 anos; Tiago Veloso Ramos, da mesma idade, e um rapaz identificado apenas como Ederson foram baleados. Leandro foi ferido na mão, Tiago levou um tiro de raspão na cabeça e Ederson foi atingido duas vezes na perna.

Um amigo dos jovens baleados disse que não conhecia os autores dos disparos, que fugiram logo após a confusão. Ele não soube apontar nenhum motivo para o crime, além de uma discussão que teria começado quando um dos envolvidos na briga convidou uma mulher para dançar. Nenhum dos baleados estaria armado.

O Siate foi chamado e levou os feridos ao Hospital Cajuru. Segundo o sargento Tavares, que prestou socorro às vítimas, nenhum dos jovens corria risco de vida.

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