Funcionários do Ibama negam esfaqueamento

Representantes dos funcionários do Ibama acusados de esfaquear dois árbitros de futebol no dia 15 de março, entraram em contato com a Tribuna para apresentar outra versão para o episódio. Miguel Dalledone, advogado de Gelson Jair Severo, afirma que seu cliente e o colega dele, João Antônio de Oliveira, não golpearam ninguém e foram agredidos pelos árbitros.

De acordo com a versão apresentada em depoimento oficial no 9.º Distrito Policial, Gélson e João Antônio jantavam com outros funcionários do Ibama num restaurante mexicano, no bairro Campina do Siqueira. Na saída, duas funcionárias que participaram da reunião teriam sido abordadas pelos árbitros quando apanhavam seus carros no estacionamento. Pelo celular, elas ligaram para Gelson e João Antônio, que também pegavam seus veículos.

Os funcionários teriam partido em socorro às colegas, que reclamaram porque estavam sendo desrespeitadas. "Gelson e João Antônio foram a pé para apaziguar a situação. Sem falar nada, João Antônio levou um murro no rosto e caiu desmaiado. Ainda assim foi chutado na cabeça", alega o advogado.

Os funcionários acusam os árbitros José Francisco de Oliveira, o "Cidão", Leomir de França Cuque e Marcos Tadeu Mafra de os agredirem. Um destes, de acordo com os acusadores, portava uma arma de fogo. Segundo o advogado, João Antônio permaneceu inconsciente e Gelson, depois de tentar defender o colega e também ser agredido, escapou da confusão. "Nem havia faca na situação", disse o advogado, referindo-se à acusação de "Cidão", que alegou ter sido esfaqueado na barriga.

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