Uma semana depois de receber a notícia de que Jorge Luiz Borges, 30 anos, estava morto, investigadores da Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC) conseguiram prendê-lo, em uma casa da Rua Alceu Galize, no Sítio Cercado. Ele era procurado desde 25 de fevereiro, quando a 2.ª Vara Criminal expediu mandado de prisão por roubo e assalto.
Segundo os investigadores Henrique e Pimentel, na semana passada, outra equipe da DVC foi até a casa de Jorge e recebeu a informação de que ele estava morto.
“A sogra dele chorou, disse que ele era uma boa pessoa, um bom pai, e que as acusações eram infundadas”, contou Henrique. No entanto, alguém ligou anonimamente para a delegacia e disse que o procurado estava “vivinho” e morava com a família, em outro endereço. “Fomos cedo para cumprir o mandado e demos de cara com três cachorros. Tivemos que pular muro e, quando entramos na residência, tivemos que usar força, pois ele tentou reagir a prisão”, relatou Henrique.
Passagens
Jorge, que já passou pelo sistema penitenciário entre 2005 e 2008, trabalhava como pizzaiolo no Jardim das Américas. A primeira passagem pela polícia aconteceu quando ele, acompanhado de alguns comparsas, roubaram um carro, agrediram a vítima e depois de abandoná-la em um matagal, fugiram, mas logo em seguida capotaram o veículo e foram presos em flagrante.
Poucos dias depois foi preso em um mocó na Vila Pantanal, no Alto Boqueirão e autuado em flagrante por receptação. “Agora que ele está preso, sogra realmente tem um motivo para chorar”, completou Henrique. Ele foi encaminhado no final da tarde para o Centro de Triagem II, em Piraquara.