Flagrado ao levar camioneta roubada para o Paraguai

No trajeto para o Paraguai, uma camioneta Toyota roubada foi interceptada por policiais rodoviários estaduais, às 18h30 de quarta-feira, em São Luiz do Purunã. O condutor do veículo, Selomar Ilário Teffe, 54 anos, foi detido e encaminhado à delegacia de Campo Largo. Ele estava em liberdade condicional, depois de já ter sido preso por receptação.

A camioneta havia sito tomada em assalto às 6h45 do mesmo dia, na Avenida Comendador Franco, Prado Velho. Ficou o dia inteiro escondida e no fim da tarde seria levada para Foz do Iguaçu, onde um paraguaio a esperava. Porém, quando passava pela BR-277, próximo ao Parque Barigüi, a vítima do assalto reconheceu o veículo e avisou a polícia. Mesmo assim, deu tempo para a camioneta passar pelo primeiro posto policial e pela praça de pedágio de São Luiz do Purunã.

Perseguição

O sargento Linhares, o cabo Rietow e o soldado Emerson, da PRE, prevendo o trajeto que seria tomado, ocultaram a viatura na praça de pedágio e ficaram aguardando. Em seguida, viram o veículo procurado e partiram em perseguição. Selomar percebeu que a polícia estava em seu encalço e tentou pegar um atalho, desviando o posto policial. Mas ele não contava com a astúcia dos policiais, que deram a volta por outro caminho e o cercaram, mesmo estando com uma única viatura.

Selomar, morador em Foz do Iguaçu, já passou 22 anos em cadeias paranaenses e, também, na Penitenciária Central do Estado. Na lista de processos que respondeu estão furtos e receptação. “Já paguei tudo, isso é coisa do passado”, disse. Segundo ele, com seus antecedentes criminais ninguém lhe dá emprego e para sustentar a mulher e a filha, trabalhava como sacoleiro na fronteira com o Paraguai. “Era minha única opção, a Justiça não dá condições para ter um trabalho honesto”, reclamou.

Corredor

Há pouco mais de um mês, Selomar tentou levar outra camioneta para a fronteira, mas o carro enguiçou próximo a Irati e a operação foi cancelada, conforme relatou aos policiais. Ele disse saber que a Toyota não estava em situação regular. “Pensei que tivesse sido furtada, não tomada em assalto”, alegou. De acordo com o sargento Linhares, um paraguaio telefonava insistentemente para o celular do detido, indicando, assim, o destino que a camioneta teria.

Voltar ao topo