Farmácias sofrem com roubos, na cara da polícia

Os assaltos contra farmácias na região central estão cada vez mais reincidentes. De terça-feira até quinta-feira desta semana, no período entre as 19h e 23h, pelo menos 11 casos de roubos, praticados mediante ameaças, foram registrados pela polícia. Um caso que chamou a atenção da população aconteceu por volta das 19h30 de quinta-feira, contra a farmácia Nissei que fica na esquina das ruas Visconde de Nácar e Comendador Araújo.

Um marginal, ainda não identificado, com cerca de 1,70 metro, trajando blusa cinza e touca verde, entrou no local e mencionando estar armado, levou funcionários e clientes para os fundos do estabelecimento. Ele teria agredido um dos clientes para roubar o celular dele, em seguida foi ao caixa e pegou R$ 273 em dinheiro, para então ganhar as ruas e fugir tranquilamente.

Há cinquenta metros dali acontecia a feira de Páscoa da Praça Osório, onde estavam dois policiais militares fazendo a guarda do local ao lado de uma viatura. Mesmo com a movimentação violenta na farmácia, os PMs não se deram conta do que acontecia às suas costas.

Funcionários que foram rendidos pelo bandido estavam bastante assustados e prestaram depoimento a outros dois policiais que chegaram instantes depois, em outra viatura. Disseram que quando o estabelecimento tinha a presença de um vigilante particular integralmente, os marginais haviam dado trégua, entretanto, há cerca de um mês, quando o serviço de segurança foi reduzido, os crimes voltaram acontecer.

O vigilante que trabalha para a empresa de segurança, que presta serviço ao estabelecimento assaltado, disse que os roubos contra farmácias tem se tornado um problema alarmante. “Atendemos mais de um caso por dia. Geralmente quando chegamos ao local, o assaltante já fugiu sem deixar rastro. Na maioria das vezes que o botão de pânico é acionado em nossa central, é caso de farmácia assaltada”, relatou um vigilante.