Família inteira morre em acidente na 277

Quatro pessoas da mesma família morreram e duas ficaram feridas em um grave acidente, envolvendo três veículos, às 20h10 de quarta-feira, no quilômetro 79 da BR-277, em frente a Sanepar. Provavelmente ao desviar de um cachorro, que estava na pista sentido Curitiba, o Tempra, placa BXO-3861, conduzido pelo francês Serge Alain Rogue, bateu na lateral do caminhão Volvo, modelo NL 10, placa LZE-9835 (SC), dirigido por Neuri Gelson de Grieser, 21 anos. Com o choque, o Tempra sobrevoou o canteiro central e colidiu contra a camioneta D-20, placa LWW-6209 (SC), dirigida por Norberto Casagranela, 47, e pegou fogo. O motorista do Tempra, sua mulher Marlene Penteado Rogue, 26 anos, e as garotinhas Ana Paula Penteado Castelan (filha de Marlene) e Angelina Filomena Rogue (filha de Serge), ambas de 8 anos, morreram no local.

O casal ficou preso nas ferragens e os corpos tiveram que ser retirados pelo Corpo de Bombeiros. As duas meninas, que provavelmente não estavam usando cinto de segurança, foram arremessadas para fora do carro e caíram na pista. Os corpos ficaram próximo aos veículos. “Quando cheguei, uma das crianças ainda respirava, mas morreu em seguida”, contou o segurança Hamilton César Paiva, 25 anos, ainda com um extintor na mão, usado para apagar o fogo. “Vi o carro voando e corri para tentar salvar as vítimas”, acrescentou o segurança, que presenciou o acidente da guarita de um condomínio, em frente ao local do desastre.

O condutor da camioneta e a passageira do veículo, Sônia Soares, 24 anos, sofreram ferimentos graves e foram conduzidos ao Hospital Cajuru. O motorista do caminhão ficou ileso.

Outro

Devido ao acidente, o trânsito ficou congestionado na rodovia e acabou ocasionando outro acidente. O Fiat Marea, conduzido por Evaldo Guisse da Silva, 33 anos, colidiu na traseira do ônibus, placa ACV-0843, dirigido por João de Andrade, 46. Ninguém ficou ferido, só houve danos materiais.

Liberação

Ontem pela manhã, familiares de Marlene estiveram no Instituto Médico Legal para liberar os corpos, mas só foi possível retirar o de Marlene e de sua filha Ana Paula. Como o marido dela é francês, o consulado teve que interferir e entrar em contato com seus familiares no exterior para providenciar a liberação dos corpos dele e da filha Angelina.

Serge era proprietário de uma empresa que fornece peças para a Renault, em São José dos Pinhais, e quando sofreu o acidente estava se dirigindo à casa de amigos. (VB)

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