Família de cascavelense presa recebe ameaças

A cascavelense Dalila Maria Kaufmamm, 36 anos, que está presa em Madri, na Espanha, desde o dia 27 de abril sob a acusação de tráfico internacional de drogas, foi interrogada na semana passada pela polícia espanhola. A família dela vive em Cascavel, mas não se manifesta sobre o assunto. O advogado Sandro Fadanelli diz que a família de Dalila tem sido ameaçada. Indagado de onde partem as ameaças, o advogado limitou-se a informar que é “do outro lado. Possivelmente daqueles que a iludiram e a usaram como ‘mula'”.

A cascavelense foi presa ao desembarcar no aeroporto de Madri com 1,5 quilo de cocaína. Segundo o advogado Sandro Fadanelli, que foi contratado pela família de Dalila para cuidar da sua extradição para o Brasil, ela imaginava estar transportando pedras preciosas. Além de Dalila, mais três mulheres de Cascavel estão presas na Espanha por tráfico internacional de drogas. Ao todo são 26 brasileiras presas em Madri. Elas são de Maringá, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.

Sandro Fadanelli informou que mantém contato permanente com a embaixada brasileira em Madri, onde um advogado foi nomeado para fazer a defesa de Dalila. O Brasil tem acordo internacional com a Espanha para a extradição de sentenciados em período de cumprimento de pena. No caso de Dalila, a extradição ainda não é possível porque ela não foi sentenciada. Apesar de tudo, o advogado está otimista porque, segundo ele, na Espanha o andamento dos processos é mais ágil do que no Brasil.

Desde a prisão das brasileiras na Espanha, a Polícia Federal brasileira instaurou investigação, mas o processo é sigiloso. O delegado da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, César Luiz de Souza, disse ontem que a investigação é demorada e ainda não surgiram novidades no caso. (Fonte: Jornal Hoje)

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