Família dá recompensa por pista de assassino

Três mil reais é a recompensa oferecida a quem fornecer pistas concretas do acusado de assassinar o mecânico João Alves de Souza, 44 anos. O ex-funcionário dele, Florêncio Miguel do Nascimento, 41 anos, principal suspeito do crime, teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. Mas, diante da dificuldade da polícia em localizá-lo, a família de João recorre ao prêmio em dinheiro para ver o acusado atrás das grades.

A família suspeita que Florêncio ainda esteja em Curitiba ou em alguma cidade da região metropolitana. “Ele recebeu apenas R$ 1.500,00 pela venda do Fiat Uno, que era de propriedade de João. É pouco dinheiro para ir a Campo Grande com mulher, dois filhos e duas filhas”, disse o irmão da vítima, Valdi Alves de Souza, 41. O suspeito é natural de Mato Grosso do Sul e a mãe dele ainda mora na capital daquele estado. A polícia daquele município já foi comunicada, mas não encontrou Florêncio.

A família oferece o dinheiro para quem der pistas que levem à prisão do funcionário da vítima. “Infelizmente, as pessoas têm medo de passar informações e a recompensa é a única forma de incentivá-las”, falou Valdi.

Crime

João Alves foi visto pela última vez na noite de 13 de maio, saindo de sua oficina na Rua Anne Frank, Hauer, com o Fiat Uno azul AVV-0020. Ele daria carona para Florêncio e o filho deste, ambos funcionários da oficina, até o Bairro Alto.

Como João não apareceu em casa, no dia seguinte parentes dele estiveram no Bairro Alto. Souberam do dono da moradia alugada por Florêncio que ele e a família haviam saído no final da madrugada, com o Uno azul, deixando a residência vazia.

No tarde do dia 22, o mecânico foi encontrado morto na Vila Amélia, em Pinhais, com três tiros. Duas pessoas apareceram no mesmo dia na Delegacia de Homicídios confirmando que, em 15 de maio, haviam comprado de Florêncio o Uno azul, que pertencia a João.

Voltar ao topo