Executado a pancadas e a golpes de machado

Moradores da Rua Ambrósio Cruzara, Vila Torres 2, Ferraria, em Campo Largo, ouviram gritos e uma briga no começo da madrugada de ontem. Era a hora em que um homem, identificado apenas por Acir ou “Cabelo”, estava sendo assassinado a chutes, pontapés, pauladas e golpes de machado. O corpo só foi encontrado às 7h de ontem pela Polícia Militar. Dois irmãos, acusados do homicídio, foram detidos por investigadores da delegacia local, no fim do mesmo dia.

Um morador daquela rua, chamado Ronaldo, disse que a briga parecia envolver de três a quatro pessoas. Depois, o barulho da algazarra foi substituído pelos gemidos de dor da vítima. Ronaldo ligou para o 190, mas a Polícia Militar não encontrou o ferido, alegando que a rua estava muito escura. Só pela manhã, Ronaldo resolveu sair e viu o rapaz morto num banhado, para onde provavelmente tentou fugir. Chamou a polícia de novo, agora para informar o assassinato.

A vítima, segundo a vizinhança, morava há cerca de três meses numa casa distante 100 metros do local do assassinato. Seria um guardador de carros, conhecido apenas como “Cabelo”, e cuja família era de Araucária.

Presos

Horas depois policiais localizaram e prenderam os irmãos Dirceu Gonçalves Farias, 23 anos, e Sérgio Aparecido Farias, 29, na casa de um parente deles, em Araucária.

Segundo o investigador Turman, a vítima teria atirado pedras contra a residência dos acusados. Dirceu e Sérgio se irritaram com Acir e a briga começou. Os dois correram atrás do homem e o espancaram até a morte. Os irmãos foram autuados em flagrante.

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