Executado à luz do dia

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Willian levou um tiro na cabeça
à queima roupa.

Compras em um supermercado no Pinheirinho foi a última ação do corretor de imóveis William Martins Afonso, 23 anos. Ele foi executado às 18h de ontem, com um tiro na cabeça, em frente ao Supermercado Condor, na Rua Nicola Pelanda, logo depois de sair do estabelecimento.

Poucas informações foram obtidas por policiais militares do 13.º Batalhão e investigadores da Delegacia de Homicídios que compareceram ao local do crime. De acordo com o soldado Palma, apesar do grande número de curiosos que acompanhava o trabalho da polícia, ninguém soube passar informações sobre como o homicídio ocorreu. "Falaram apenas que um homem, vestido com uma jaqueta preta, se aproximou da vítima e, em seguida, efetuou o disparo. Depois saiu correndo à pé em direção ao Umbará", explicou o PM. Uma ligação telefônica à redação da Tribuna, feita por uma testemunha que não quis se identificar, confirmou a informação obtida pela PM e complementou-a. Segundo a mulher, não houve discussão no local e o matador, após o disparo, saiu correndo, mas na quadra adiante subiu em uma motocicleta, cujo modelo e placa não foram anotados, e fugiu. Havia um outro homem pilotando a motocicleta.

Tiro

William recebeu apenas um tiro (à queima-roupa) na cabeça, atrás da orelha, conforme analisou a perita Wilma, da Polícia Científica. A arma utilizada foi, provavelmente, um revólver calibre 38. Ao lado do corpo estirado no chão, estavam revistas espalhadas e um saco plástico contendo pães e itens comprados no supermercado. Familiares da vítima compareceram ao local após estranhar a demora no retorno de William para casa. Entretanto não souberam explicar o motivo da execução. "Ele não tinha rixa com ninguém e era trabalhador", disse um irmão. O que chama a atenção neste crime é o atrevimento do assassino, que matou uma pessoa, à luz do dia, e em horário e local de bastante movimento.

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